sábado, 24 de agosto de 2013

Corredor

Era um corredor como qualquer outro, de concreto e tijolos, construção nobre, nova e fria;
Consternado, Preocupado, Inquieto, era assim que estivera eu o dia todo encostado sobre aquele corredor;
O sangue escorria da minha cabeça até o tórax, Das pernas para baixo respingavam algumas gotas;
Limpava a frente dos olhos com a palma das mãos mas sempre encarava as mãos, grandes, brilhosas e vermelhas escarlate do meu sangue;
O que me levara ali? Por que ali estagnei e ali fui ferido? Como, Porquê, Por quem?
Eram muitas perguntas e zero respostas.

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